Ontem foi divulgado mais um relatório da execução orçamental, que tem uma vez mais um crescimento da dívida dos hospitais EPE. Este crescimento não sai significativamente fora da tendência histórica do último ano. A actualização do ritmo de crescimento continua perto dos 30 milhões de euros por mês.
Esta tendência de crescimento é agora a de duração mais longa desde o início deste observatório, sem ocorrer uma inversão ainda que por poucos meses.
Revela a permanência do problema e a falta de capacidade para o resolver, pois regularização de dívidas e injecções de fundos não são solução. Os períodos de redução de dívidas foram sempre invertidos. Ainda assim seria bom conhecer o que foi feito de diferente durante esses períodos para perceber como se poderá de forma duradoura evitar pagamentos em atraso dos hospitais EPE.
(nota: a observação do gráfico sugere que a tendência de redução de 2015 se poderia estender para lá de Agosto de 2015, até Outubro, e a tendência de subida ser apenas a partir de Novembro de 2015. Estatisticamente, essa possibilidade tem um desempenho inferior à adoptada por este Observatório de a inversão de ciclo ter ocorrido em Agosto de 2015).
27 \27\+00:00 Setembro \27\+00:00 2016 às 14:31
Informação fidedigna para variar, ouve -se cada coisa na comunicação social…(obrigado). Os prazos de pagamento a fornecedores sempre foram um dos “calcanhares de aquiles” para os hospitais, levando os fornecedores a sobrevalorizarem os serviços e materiais e a deixarem os serviços sem margem de manobra na negociação dos preços, devido ao excessivo tempo para pagamento. Caso as coisas “entrassem nos eixos” nesta matéria provavelmente os valores baixavam. E já agora não vale a pena argumentar que não se paga por falta de dinheiro, ou melhor em alguns caso será, mas em muitos outros é apenas desleixo dos serviços.
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