A ACSS preconiza na sua ferramenta de benchmarking dos hospitais portugueses o conceito de custo unitário por doente-padrão para comparar a eficiência dos hospitais, realçando mesmo que “a eficiência de cada instituição é determinada pela relação de custos com a métrica Doente Padrão”.
Baseando-se o conceito de doente padrão na transformação da atividade hospitalar, por natureza heterogénea, numa única unidade de produção de forma a possibilitar um exercício de comparação entre entidades.
Este indicador tem inúmeras vantagens mas também algumas desvantagens, e mesmo problemas de conceptualização (ajustamento do denominador pelo índice de case-mix prejudicando hospitais com maior complexidade na produção).
Mas entre as virtudes do indicador está a possibilidade de se comparar desempenhos de hospitais com características similares (no mesmo grupo de financiamento).
Será esta métrica utilizada noutros países com sistemas de saúde semelhantes ao nosso? E poderá afirmar-se que as vantagens que proporciona lhe conferem credibilidade suficiente para ser utilizado no processo de financiamento/contratualização com os hospitais?
Gostaria de obter mais opiniões sobre esta metodologia.
1 \01\+00:00 Novembro \01\+00:00 2019 às 19:54
A ACSS preconiza na sua ferramenta de benchmarking dos hospitais portugueses o conceito de custo unitário por doente-padrão para comparar a eficiência dos hospitais, realçando mesmo que “a eficiência de cada instituição é determinada pela relação de custos com a métrica Doente Padrão”.
Baseando-se o conceito de doente padrão na transformação da atividade hospitalar, por natureza heterogénea, numa única unidade de produção de forma a possibilitar um exercício de comparação entre entidades.
Este indicador tem inúmeras vantagens mas também algumas desvantagens, e mesmo problemas de conceptualização (ajustamento do denominador pelo índice de case-mix prejudicando hospitais com maior complexidade na produção).
Mas entre as virtudes do indicador está a possibilidade de se comparar desempenhos de hospitais com características similares (no mesmo grupo de financiamento).
Será esta métrica utilizada noutros países com sistemas de saúde semelhantes ao nosso? E poderá afirmar-se que as vantagens que proporciona lhe conferem credibilidade suficiente para ser utilizado no processo de financiamento/contratualização com os hospitais?
Gostaria de obter mais opiniões sobre esta metodologia.
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