Basta sair um dia para trabalho de investigação na Universitat Autónoma de Barcelona, e logo o CaixaBank se lança a comprar o que lhe falta do BPI.
Em termos de funcionamento do BPI esta operação não altera nada de significativo, a menos da intenção de compra do NovoBanco. Se for esta a intenção subjacente, criar uma entidade suficientemente forte para comprar o NovoBanco, a pergunta interessante é porque se torna interessante primeiro consolidar BPI com CaixaBank e depois “engolir” o NovoBanco, em lugar de primeiro o BPI ou a CaixaBank comprarem o NovoBanco e só depois se juntarem. Aguardemos por novidades nos próximos dias pois certamente esta operação irá ser escrutinada pelas autoridades económicas e pelos concorrentes de mercado e em especial os que também se manifestam interessados no NovoBanco.
17 \17\+00:00 Fevereiro \17\+00:00 2015 às 17:07
O tema do BFA Angola teve de estar presente nesta decisão desejada de 1+1=3, com a Península primeiro e o Novo depois.Uma espécie de jangada de pedra maior no mercado ibérico porque a solução de Angola será mais demorada e só depois das negociações com o FMI.Que ou já lá está ou vai chegar a Luanda.
Por cá terá a palavra a “furia dos Dragões do Oriente”. E ao escrutinio complexo por parte das autoridades económicas.
Verão quente, também neste domínio.
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18 \18\+00:00 Fevereiro \18\+00:00 2015 às 08:27
Angola pode ser uma preocupação, ou não. Depois das recentes decisões sobre a exposição à Angola dos bancos europeus, tudo o que acontecer por lá estará à partida provisionado. Só em termos de desenvolvimento a prazo será factor relevante parece-me. E como integrar bancos (ou empresas em geral) nunca é algo que se faça sem alguns soluços, será que a sequência BPI + Caixabank e depois + NovoBanco (se conseguirem) é mais fácil que BPI+NovoBanco e depois + caixabank? Por outro lado, BPI + caixabank poderá ter melhores possibilidades de sucesso na compra do NovoBanco, face a essa fúria dos Dragões do Oriente. Como dizes, será um Verão Quente, a onde teremos de adicionar as convulsões que vão passar pela PT, agora a falar francês (as recentes complicações operacionais com vários clientes importantes poderão ser prenúncio de menor foco tecnológico, azar ou já “distração” com os novos donos ?)
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