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vida com o coronavirus da covid-19 (3)

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Boston, terceiro dia depois da comunicação ao país de Donald Trump, e um dia depois da apresentação de medidas para aumentar o número de testes disponíveis, através de parcerias com empresas privadas.

Continua a redução da atividade das universidades – depois da saída dos estudantes de licenciatura, por passagem de aulas presenciais para aulas online, a limitação das atividades de investigação e de qualquer encontro que não seja por meios electrónicos. Aberta a possibilidade dos funcionários que não estejam em teletrabalho para estacionarem em qualquer parque de estacionamento da universidade, para minimizar a exposição que ocorreria na utilização dos transportes públicos. Com a redução de atividades, reafirmou-se que as remunerações de bolseiros e funcionários não será reduzida durante este período.

Ainda não se está em quarentena obrigatória, como ocorre em vários países europeus, mas tudo parece inclinar-se para isso, sobretudo se houver um aumento dos casos, mas a corrida aos supermercados aparentemente continuou. E se muita gente manteve o hábito  de correr num Sábado de manhã, também se começou a notar alguma preocupação das pessoas na abertura de portas em espaços públicos.

Ainda não se está a falar da “curva”, forma técnica para referir o crescimento dos casos identificados de pessoas com covid-19, como em Portugal, mas conforme aumentem as situações identificadas é natural que entre na discussão pública este tipo de termos.

Nas noticias continua a obsessão com o coronavirus e a sua extensão, deve certamente existir um limite de sanidade para a intensidade de noticias sobre o tema, a partir do qual deixa de ser útil tanta insistência no detalhe.

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Autor: Pedro Pita Barros, professor na Nova SBE

Professor de Economia da Universidade Nova de Lisboa.

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