na The Economist de 21 de Março, a propósito do Reino Unido, “It would be unwise to expect the last budget before a general election to be anything other than a political event. The occasion is for tax cuts (which tend to be followed by tax rises promptly after the election) and other crowd-pleasing giveaways. (…) With a general election looming and money tight, Britain deserves a proper debate about big the state should be and what it should do.” Onde está Britain leia-se Portugal, e a mesma opinião se aplica.
O escrutínio público e técnico sobre o que será a proposta de orçamento do Governo e sobre as propostas dos principais partidos deverá ser feito atendendo a estes aspectos de ciclo eleitoral. O que é hoje anunciado pode ser amanhã revogado ou contrariado com outras medidas. Além do impacto que cada proposta política possa ter é necessário perguntar a que noção de estado corresponde, e se essa proposta terá realmente possibilidade de ser mantida depois das eleições caso quem a proponha seja eleito para governar.