basta estar fora dois dias, e não ver a entrevista do primeiro-ministro para ficar logo fora da actualidade política nacional, sendo logo informado das ideias de ter uma comparticipação privada diferente no financiamento da educação, sendo que quem me falou no assunto referiu o termo “taxas moderadoras na educação”.
Faz pouco sentido ter um pagamento no ensino obrigatório que seja visto como taxa moderadora, se é obrigatório, não há margem para moderar, além de ser duvidoso que se queira moderar. Ainda assim, e antes de ver mais sobre o tema, pareceu-me útil saber de que ordem de números estamos a falar. Usando a base de dados de educação da OCDE, as duas figuras seguintes mostram a percentagem de financiamento das famílias nas despesas com educação (primeiro) e a percentagem pública do financiamento da educação, mas contemplando apenas as despesas com o ensino secundário.
Figura 1: % da despesa das familias
Figura 2: % percentagem da intervenção pública
(nota: as percentagens das duas figuras não somam 1 para cada país porque podem haver outras fontes de financiamento das despesas com educação)
30 \30\+00:00 Novembro \30\+00:00 2012 às 08:43
Houve qualquer problema com os gráficos, que não aparecem. Cumprimentos
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30 \30\+00:00 Novembro \30\+00:00 2012 às 17:59
Obrigado. Já corrigi.
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10 \10\+00:00 Dezembro \10\+00:00 2012 às 12:56
Afinal onde é que o Pedro Pita quer chegar?
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10 \10\+00:00 Dezembro \10\+00:00 2012 às 21:23
@Frederico, quero chegar a dois pontos:
a) que a contribuição das familias no ensino secundário não é zero e que Portugal não é diferente de muitos países da OCDE nas escolhas que fez;
b) que pagamento de educação no ensino obrigatório é igual a um imposto nos seus efeitos.
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