Entre férias e outras obrigações, foi sucessivamente passando o momento de cada nova divulgação da execução orçamental em Julho e Agosto. Mas voltemos agora ao que nos dizem os novos números referentes aos três meses (maio, junho e julho) desde a última edição deste Observatório.
Encontramos um padrão antigo – crescimento – regularização – crescimento – regularização crescimento. Desta vez, os ciclos têm sido mais curtos, dois a três meses, desde o inicio do ano, mas são basicamente idênticos ao padrão do passado – num mês há uma queda acentuada do stock de dívida (regularização provável, decorrente de verbas que tenham sido recebidas pelos hospitais EPE) mas depois volta a crescer a um ritmo relativamente constante. O ano de 2020 ainda assim tem tido um crescimento, descontadas as quebras de stock de dívida por regularização, menor do que foi em 2019. Esta evolução pode estar a ser ajudada por alguma quebra de atividade resultante da COVID-19, que em termos líquidos poderá não estar a ser uma sobrecarga nestas contas dos hospitais (por enquanto? ainda não passou tempo suficiente para que entrem na lista dos pagamentos em atraso, só 6 meses depois, o que remete para os valores de outubro / novembro esses efeitos).
8 \08\+00:00 Setembro \08\+00:00 2020 às 10:23
O velho triângulo da Bermudas das dividas dos Hospitais mantém-se “crescimento – regularização – crescimento – regularização crescimento”. Mas com cinco vértices como bem apontas. Final Setembro 2020 veremos ate onde vai a sustentabilidade do “mais dinheiro” vis a vis das dificuldades burocráticas de execução da burocracia de compras e financeirae intervenção complicada da ACSS.
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