Volta e meia surge a discussão sobre se formamos médicos a mais ou a menos, se formamos enfermeiros a mais ou a menos, e dentro de pouco falar-se-á também das outras profissões da área da saúde.
Quando se fala nos “perigos” do desemprego médico, e da necessidade de reduzir as vagas em medicina, penso sempre nas previsões de falta de profissionais de saúde, incluindo médicos, a nível europeu (ver por exemplo aqui).
E a discussão das vagas no ensino superior deve ser feita, a meu ver, de outra forma – a nossa responsabilidade com o ensino superior público não é o de formar médicos para o Serviço Nacional de Saúde, é o de dar aos jovens de Portugal a oportunidade de construirem o seu futuro profissional, que poderá ser ou não no SNS. Sobre isso, há vários posts no arquivo deste blog.
Foi este o ponto de partida para a crónica TSF desta semana, a propósito das recentes notícias de recrutamento de médicos em Portugal por parte de entidades da Irlanda e da Galiza, sendo que mais cedo ou mais tarde virá o recrutamento para exercer medicina em França ou na Alemanha. A “procura” e “oferta” acabam por ser forças económicas que fazem com o mercado de trabalho relevante nas profissões de saúde seja cada vez mais internacional.
12 \12\+00:00 Março \12\+00:00 2019 às 11:48
O feed de podcast do programa “A Opinião” (http://feeds.tsf.pt/TSF-AOpiniao) não tem atualizado desde 5 de fevereiro, impedindo-me de o receber no telemóvel.
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1 \01\+00:00 Abril \01\+00:00 2019 às 12:59
Ceio que estará tudo regular, pelo menos assim me disseram da TSF. Ou foi problema temporário, ou problema no programa de gestão do podcast (talvez reiniciar ajude, sugeriram, caso o problema permaneça)
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