Os valores da execução orçamental referentes a Maio de 2017 trazem uma vez mais a subida dos pagamentos em atraso dos hospitais EPE, mostrando que a quase estagnação no mês anterior não era permanente. Retoma-se assim a tendência de subida. Ainda assim, menor em valor do que a verificada nos primeiros meses do ano. Em termos estatísticos, a média de crescimento por mês em 2017 não é distinta do ritmo histórico, depois de descontados os períodos de regularização de dívidas. Ou seja, se a pior previsão após os primeiros três meses não se verifica (convergência acelerada para o que era o percurso anterior), também não houve qualquer alteração fundamental na dinâmica de crescimento. Provavelmente, irá agora manter-se um crescimento à volta dos 30 milhões de euros/mês na dívida dos EPE até à próxima injecção extraordinária de verbas para regularização de dívidas.