No segundo aniversário deste observatório mensal da dívida dos hospitais, a principal conclusão é a manutenção do que se já pode considerar como tendo sido a inversão da tendência de redução da dívida dos hospitais EPE. Esta inversão ocorre no final do Verão de 2015, com o ponto de viragem a surgir de Setembro para Outubro.
Não é claro se o efeito das notas de crédito de final do ano se encontra já incorporado e/ou se houve pagamentos com fundos disponíveis nos hospitais, como aventado em comentário ao Observatório mensal do mês de março. A esse efeito estar incluído, plausível por o acréscimo de dívida ter sido menor que no mês anterior, então a tendência de crescimento da dívida dos hospitais torna-se preocupante. Esses efeitos não foram suficientes para gerar um decréscimo da dívida em março face ao mês anterior.
O ritmo de crescimento estimado é de 20 milhões de euros por mês, o que no final do ano dará 240 milhões de euros de dívida adicional. Também preocupante é a tendência de subida da dívida de outras entidades da saúde além dos hospitais EPE, que embora quantitativamente pequena sempre soma mais 3 milhões de euros em março.

tend8= tendência desde o Verão de 2015 – cerca de 20,4 milhões de euros/mês