Saíram, pontualmente, os valores da execução orçamental referentes a Setembro de 2014, na passada sexta-feira, pelo que é devida a actualização deste observatório mensal da dívida dos hospitais EPE. A novidade deste mês é a redução em Setembro do valor em dívida (em vez do habitual aumento). O valor para Setembro altera os valores médios mensais, e sai fora do que é o intervalo de previsão baseado nos períodos de evolução sem regularização extraordinária de dívidas. Não consegui encontrar menção a uma regularização extraordinária em Setembro, pelo que adopto como hipótese de trabalho (até confirmação do contrário) que não houve qualquer regularização extraordinária (mas que a recuperação resultou do normal funcionamento das instituições hospitalares). Claro que pode ter ocorrido alguma circunstância de funcionamento que faça com que a dívida surja depois em Outubro, embora nos outros anos não se encontre evidência dessa sazonalidade. Esta possibilidade é levantada pelo crescimento da dívida à apifarma em setembro, conforme reportado pela própria apifarma, quando em agosto tinha tido um decréscimo, o que poderá subir algum desfazamento temporal. Por isso, o número sobre a dívida dos hospitais EPE a ser divulgado daqui a mês deverá ajudar a dissipar estas dúvidas.
Esta evolução faz com que o ritmo médio de crescimento desde Janeiro de 2013 caia, tal como o ritmo médio de crescimento da dívida em 2014 ficou agora em cerca de 25 milhões de euros por mês.

Intervalo de confiança para a evolução da última observação (excluída da estimação para o cálculo do intervalo)

Tend3= tendência em 2013 (34 milhões de euros por mês), tend4 = tendência em 2014 (25 milhões de euros por mês)
27 \27\+00:00 Outubro \27\+00:00 2014 às 09:03
O que é o F(1, 25)?
Dizes que estatisticamente não se rejeita porque Prob > F = 0.53 >> 0.05?
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27 \27\+00:00 Outubro \27\+00:00 2014 às 12:36
o F é o teste da restrição de 1 coeficiente (ser igual a outro), e a resposta à segunda pergunta é exactamente essa.
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