O Governo anunciou um novo instrumento de poupança, que foi prontamente divulgado como sendo competitivo com os depósitos a prazo.
Este novo instrumento é bem vindo, pois é de todo o interesse que as poupanças privadas sejam canalizadas directamente seja para aquisição de dívida pública, como neste caso, seja para financiamento empresarial (para a qual ainda não existem instrumentos além da bolsa de valores que tenham capacidade de atracção para ambos os lados, quem empresta e quem pede emprestado).
Este novo instrumento irá novamente colocar à prova a credibilidade interna no estado português. Com a quebra de sucessivos “contratos” com os cidadãos, incluindo instrumentos passados de poupanças, conseguir convencer que as regras deste novo instrumento serão mantidas é um desafio a seguir.
A duração do instrumento, sendo de média duração, ajuda a essa credibilidade. Resta saber como será entendido pela população.