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no dinheirovivo.pt de hoje,

3 comentários

sobre o que poderá ser essencial para o estado recuperar o investimento das pequenas poupanças em instrumentos de dívida pública, aqui, na habitual crónica do dinheiro vivo.

Autor: Pedro Pita Barros, professor na Nova SBE

Professor de Economia da Universidade Nova de Lisboa.

3 thoughts on “no dinheirovivo.pt de hoje,

  1. Caro Prof. Pita Barros,

    A maneira é simples: ofereçam os certificados de aforro a taxas de juro “decentes”. Não é aceitável que um investidor estrangeiro, que adquira títulos de dívida em leilão, tenha melhor taxa que um aforrador nacional. Parece-me de todo desejável que a dívida seja, dentro do possível, interna e privada, e só o excedente que não se consiga colocar dessa forma seja externizado ou oferecido a investidores institucionais.

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  2. Caro Carlos Duarte,
    Obrigado pelo seu comentário. A taxa de justo tem que ser “decente”, certamente, mas as outras condições são provavelmente também relevantes, nomeadamente a capacidade de mobilização. Pelo menos na minha hipótese de trabalho, a necessitar de comprovação, de haver no actual aumento da poupança uma preocupação de “precaução” que não é compatível com imobilização de longo prazo dessa poupança. Posso contudo estar errado, e daí a importância de avaliar o porquê do aumento da taxa de poupança.

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  3. Caro Prof. Pita Barros,

    Obrigado pela resposta ao meu comentário.

    É óbvio que todas as opiniões que tenho neste sentido são puramente empíricas e resultado de observação pontual, pelo que valem o que valem, mas é necessário ter em conta um produto como os certificados de aforro é, pela sua natureza, bastante líquido e, por isso mesmo, preferencial a outros investimentos clássicos de investidores não sofisticados mas com algumas posses (como o imobiliário, que é absolutamente ilíquido).

    Se à existência de uma taxa decente se estabelecesse a capacidade de mobilização antecipada com penalização de juros, estou em quere que o produto seria altamente interessante. Obviamente que logo se ouviriam (como aliás já aconteceu) as queixas dos bancos que o Estado lhe está a roubar depositantes, mas o Estado tem a obrigação de se preocupar primeiro com o bem comum e só depois com os problemas específicos de privados.

    Infelizmente, o Estado não aprende ou sofre de uma distorção constante da realidade. Entrando numa tangente a este tema, fiquei deveras chocado quando descobri que os QREN (e outros quadros de apoio) com financiamento convertível em fundos perdidos voltaram a existir – é um erro colossal, que apenas serve para a má alocação de recursos.

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