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Relato de uma sessão “Integração & Proximidade — O Papel das ULS”

No dia 27 de janeiro, decorreu uma sessão de debate sobre unidades locais de saúde, organizada por Adalberto Campos Fernandes, no âmbito da sua colaboração com o Fórum Saúde XXI.

A sessão teve como ponto de partida uma intervenção de Maria de Belém Roseira, que passou em revista um conjunto de princípios relevantes para avaliar a organização de de sistemas de saúde, e como tal relevantes para avaliar a intenção anunciada do SNS criar mais unidades locais de saúde.

Correndo o risco de deixar de fora elementos que também sejam importantes, vou percorrer os que me surgiram como mais interessantes nesta sessão.

Em primeiro lugar, a referência à carta de Tallinn, com Incluir – proximidade para identificar grupos vulneráveis, Investir em saúde e Inovação. Aqui, qual o papel que as ULS podem ter, tendo como contraponto uma organização mais centralizada, como a atualmente existente?

No campo da identificação de populações vulneráveis, as ULS, em princípio, terão uma maior capacidade de o fazera nivel local. Resta saber se terão vantagem face a uma maior proximidade ainda (por exemplo, tendo os ACES a atuar com maior liberdade e proximidade). 

Dada a identificação das populações vulneráveis, é necessário depois definir as intervenções que devem ter lugar. É provável que os ACES – agrupamentos de centros de saúde não tenham a massa critica de dimensão para definir e aplicar intervenções de apoio a populações vulneráveis que sejam identificadas. Assim, é razoável pensar que as ULS darão uma boa resposta neste campo.

No segundo elemento, investimento, é menos claro o que poderá suceder, nomeadamente no balanço entre investimento na componente hospitalar e investimento na componente de cuidados de saúde primários, e saber se os investimentos realizados potenciam as complementaridade dos dois tipos de cuidados. Não conheço descrição de análise do padrão de investimento das ULS. Fica com um ponto de interrogação. É natural que a nova Direção Executiva do SNS tenha essa informação e possa ter feito uma apreciação deste efeito.

No que respeita à inovação, há uma distinção importante a fazer: a capacidade de adoptar grandes inovações e a capacidade de gerar inovação, nomeadamente ao pivel da inovação organizacional, ajustada à população 0cal- A grande inovação, de equipamentos ou terapêuticas de custo muito elevado, continuará a ter o seu centro de decisão nas estruturas macro do SNS e não ao nivel da ULS. Já a inovação organizacional terá maior possibilidade de ocorrer com sucesso ao nivel da ULS, desde que seja dada essa liberdade de gestão ou que a gestão da ULS “conquiste” ou use essa liberdade de gestão. Ou seja, é razoável a presunção de que as ULS são um instrumento favorável ao cumprimento da carta de Tallinn, mesmo que haja alguns aspectos que precisem de acompanhamento.

Maria de Belém Roseira focou, de seguida, no que querem as pessoas, com base numa sondagem realizada em Portugal, sendo de realçar dois aspectos: melhorar o percurso do doente e a preocupação com as listas de espera. Neste campo, as ULS poderão ter alguma vantagem se funcionarem realmente de forma coordenada.

Outro ponto importante focado foi a ligação entre o sistema de saúde e os municipios, dada o número de pessoas com incapacidade permanente a necessitar de apoio. Aqui, para debater o papel das ULS, é necessário perceber qual a dimensão adequada, do lado da saúde, da entidade que seja interlocutora dos municipios para uma articulação local. 

A dúvida estará em saber se a articulação com os municípios deve ser feita ao nivel da ULS, se ao nível das unidades de saúde que fazem parte da ULS. 

É provável que a resposta a esta questão também dependa da dimensão da ULS no que respeita aos municípios que abarca. No imediato, para resolução dos casos de internamento prolongado por falta de resposta, o interlocutorcentral do lado da saúde é o hospital, mas para casos de acompanhamento continuado será mais relevante, a médio e longo prazo, os cuidados de saúde primários. Com o desenvolvimento da atividade de hospitalização domiciliária que possa precisar de apoio social local volta a ser crucial o hospital.

Não resulta daqui evidente que a ligação entre municipios e unidades de saúde seja mais eficaz por ser realizada ao nivel da ULS, embora a vantagem de não haver fragmentação do lado da saúde possa beneficiar a ULS face às alternativas, em particular se houver poucos concelhos a serem cobertos pela ULS. É uma área onde seria útil ter mais informação da experiência das atuais ULS, que têm diversidade neste aspecto.

É geralmente reconhecido que um bom sistema de saúde deve dar centralidade, na sua organização, ao papel dos cuidados de saúde primários. E não é claro se o modelo das ULS favorece, ou não, o papel central dos cuidados de saúde primários. Em termos conceptuais, não há nada no modelo das ULS que impeça o reforço do papel dos cuidados de saúde primários, pelo que uma vez mais será útil olhar para a atual experiência das ULS que existem.

Reconhecidamente, a promoção da saúde e a prevenção da doença deverão ter um maior papel, e novamente se pode perguntar se as ULS favorecem esse papel. Uma vez que o modelo de financiamento das US assenta, sobretudo, num pagamento por capitação (transferência para a us de um valor fixo por elemento da população coberto, ajustando para diferentes necessidades que possam existir entre grupos da população, surge dai uma maior atenção à promoção da saúde e à prevenção da doença.

Numa perspectiva geral de um percurso do doente que seja adequado (no tipo e momento de cuidados que recebe face à sua situação clínica), no que se tem denominado de integração de cuidados, há que pensar na dimensão óptima para cada ponto do percurso do doente, e na ligação entre tipos de cuidados. 

A integração de cuidados não é forçosamente integração funcional de diferentes unidades de prestação de cuidados de saúde. Existem modalidades de integração de cuidados, no sentido de percurso fluído do doente no sistema de saúde, sem haver necessidade de integração vertical de diferentes unidades de saúde, aspeto que foi focado no debate. 

A capacidade de gestão das ULS em coordenar as atividades das diferentes unidades envolvidas, em concreto o hospital e os cuidados de saúde primários, será central e dependerá do empenho de ambos os lados para que resulte – Para as novas quatro ULS que foram anunciadas corresponde a saber se vão ser “casamentos de amor” ou “casamentos de conveniente “.

Do debate surgiram várias ideias adicionais;

  • ficou evidenciada a capacidade das ULS realizarem projetos que são “localmente rentáveis” (no caso, a ULSteve a capacidade de fazer um projeto próprio, adaptado à realidade local, recolhendo os ganhos dessa decisão, incluindo menor despesa e mudança de cultura interna); 
  • a disponibilidade dos municipios para uma maior e mais fácil ligação entre autarquias e ULS, tendo sido dados exemplos dessa colaboração (embora não sendo claro se o modelo de ULS facilita ou não essacolaboração)
  • o papel dos prestadores privados não é fundamentalmente alterado pela existência, ou não, de ULS face a modelos alternativos. Operacionalmente poderá haver alterações, se for desejável internalização de serviços, e se o modelo ULS tornar mais fácil essa internalização, correspondendo a serviços realizados dentro do SNS
    quando anteriormente envolveria prestadores privados, o modelo ULS poderá reduzir o recurso a prestadores privados. Numa visão mais ampla do que é o papel do sector privado, este será sempre concorrente do sector público sempre que o cidadão tenha possibilidade de escolher o prestador de cuidados de saúde. Por outro lado, O SNS, enquanto instrumento de proteção financeira contra os riscos associados com despesas de saúde inesperados, deverá ter a possibilidade de contratar com prestadores privados para alcançar os seus objectivos, sempre que tal for mutuamente vantajoso.

A última intervenção, realizada por Fernando Araújo, Diretor Executivo do SNS, deixou algumas ideias mais parajustificar a criação de quatro novas ULS no momento atual, e que incluem um elementoTT de gestão da situação. Por um lado, a ULS retira a capacidade de cada tipo de cuidados de saúde “passar culpas” para o outro quando surgem sinais de descoordenação. A ULS reforça, na visão de Fernando Araújo, o foco da atividade do SNS no que faz mais sentido para o cidadão, tem vantagens para os profissionais de saúde, tem melhor resposta em termos de prevenção. Foi igualmente referida a possibilidade de alterar o modo de cálculo de financiamento da ULS, passando a ter maior sensibilidade ao risco da população. O facto do modelo ULS ser conhecido e de rapida aplicação a novas situações também aparenta ter sido um factor que pesou na escolha de avançar (rapidamente). De certa forma, mesmo que não seja um modelo perfeito, o já existir permitir avançar mais rapidamente e ir aperfeiçoando conforme as necessidades. Acaba por ser um critério de oportunidade politica, tendo que haver um trabalho técnico e político de preparação das novas ULS. Creio que também seria importante que fosse perguntado às atuais ULS se as entidades participantes (hospital e ACES) quereriam deixar esse modelo, mesmo que a resposta fique apenas conhecida da Direção Executiva do SNS. Do mesmo modo seria interessante saber que configurações de ULS surgiriam do interesse proprio de cada grupo de entidades do SNS.

O que pensar então da criação de mais ULS? Sendo um modelo interessante, exige algum trabalho de preparação para que funcione. A Direção Executiva do SNS aparenta estar ciente das vantagens e desvantagens do modelo, e a decisão de avançar com essa criação é, provavelmente, melhor do que deixar tudo como está. 

E agora, a sua opinião:

O que diz o chatGPT sobre as unidades locais de saúde?

E agora, algo completamente diferente, ou talvez não: Dado todo o interesse pelo ChatGPT, o bot de inteligência artificial que “está nas bocas de todo o mundo”, decidi fazer-lhe uma breve entrevista sobre as ULS, e o que saiu está abaixo – algumas das respostas são pouco úteis, ou mesmo quase enganadoras. Há ainda um grande caminho a fazer por esta “ferramenta”. Se não tiver interesse na “opinião” condensada da internet por via deste algoritmo, pode parar a leitura aqui.

Q: o que são unidades locais de saúde?

R: As Unidades Locais de Saúde (ULS) são entidades públicas que têm como objetivo garantir a gestão integrada e descentralizada dos cuidados de saúde primários em Portugal. Elas são responsáveis por planejar, organizar e monitorar a prestação de cuidados de saúde básicos, incluindo consultas médicas, cuidados farmacêuticos, vacinação e atendimento às necessidades de saúde mental, entre outros. Essas unidades também têm a tarefa de prestar assistência à comunidade, incluindo atividades de promoção de saúde, prevenção de doenças e intervenções comunitárias. Elas são geralmente compostas por um conjunto de profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, que trabalham juntos para fornecer cuidados de saúde de qualidade à população.

Q: devem ser criadas mais unidades locais de saúde em portugal?

R: A necessidade de criar mais Unidades Locais de Saúde (ULS) em Portugal dependeria de vários fatores, como a densidade populacional, a distribuição geográfica da população e a disponibilidade de recursos humanos e financeiros. É importante levar em conta que a criação de novas ULS deve ser feita de forma estratégica, com o objetivo de melhorar a eficiência e a eficácia dos cuidados de saúde primários, e de reduzir as desigualdades na saúde.

Atualmente, Portugal tem um sistema de saúde público e universal, e as ULS têm desempenhado um papel importante na organização e gestão dos cuidados de saúde primários. No entanto, também há desafios como a escassez de recursos humanos, a falta de infraestrutura adequada e a falta de investimento financeiro. Estes desafios podem afetar a capacidade das ULS de cumprir todas as suas funções, e podem afectar a qualidade e a eficácia dos cuidados de saúde prestados.

Em conclusão, a criação de novas ULS deve ser avaliada com base em uma análise cuidadosa dos necessidades e recursos disponíveis, e deve ser feita em estreita colaboração com as comunidades locais, profissionais de saúde e outras partes interessadas.

Q: as unidades locais de saúde têm melhores resultados de saúde para a população?

R: As unidades locais de saúde (ULS) são consideradas uma estratégia importante para melhorar a qualidade e acessibilidade dos serviços de saúde para a população. Elas têm como objetivo aproximar os serviços de saúde dos cidadãos, oferecendo atendimento mais próximo de suas residências e com maior flexibilidade de horários.

De acordo com a literatura científica, as ULS tendem a ter resultados positivos na saúde da população, como aumento da satisfação dos usuários, diminuição dos encaminhamentos desnecessários para hospitais, melhora na qualidade da atenção primária e redução de custos. Além disso, as ULS podem contribuir para a promoção da saúde e prevenção de doenças, ao oferecer serviços de saúde preventivos e de promoção da saúde para a população.

No entanto, é importante considerar que os resultados podem variar de acordo com o contexto, e a implementação eficaz das ULS depende de fatores como a qualidade e disponibilidade dos profissionais de saúde, a estrutura física, a disponibilidade de equipamentos e recursos, entre outros. Além disso, é importante avaliar continuamente os resultados das ULS para garantir que elas estejam atendendo às necessidades da população e possam ser aperfeiçoadas se necessário.

Q: qual a principal vantagem das unidades locais de saúde?

R: A principal vantagem das unidades locais de saúde (ULS) é a aproximação dos serviços de saúde à população, o que permite uma maior acessibilidade e flexibilidade de horários. Com isso, as ULS podem oferecer atendimento mais rápido e eficiente para os usuários, melhorando a qualidade do atendimento e a satisfação dos pacientes. Além disso, as ULS têm como objetivo melhorar a continuidade do cuidado e a eficiência na utilização dos recursos do sistema de saúde, o que pode contribuir para a redução de custos.

As ULS também podem contribuir para a promoção da saúde e prevenção de doenças, ao oferecer serviços de saúde preventivos e de promoção da saúde para a população. Isso inclui a realização de exames preventivos, vacinação, orientação sobre estilos de vida saudáveis e outros serviços que podem ajudar a prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida da população.

Além disso, as ULS tendem a ter resultados positivos na saúde da população, como aumento da satisfação dos usuários, diminuição dos encaminhamentos desnecessários para hospitais, melhora na qualidade da atenção primária e redução de custos.

Q: qual a principal desvantagem das unidades locais de saúde?

R: As unidades locais de saúde (ULS) são consideradas uma estratégia importante para melhorar a qualidade e acessibilidade dos serviços de saúde para a população, no entanto, a implementação eficaz das ULS pode depender de fatores como a qualidade e disponibilidade dos profissionais de saúde, a estrutura física, a disponibilidade de equipamentos e recursos, entre outros.

Uma das principais desvantagens das ULS é a falta de recursos, como falta de profissionais de saúde, falta de equipamentos e falta de estrutura física adequada. Isso pode levar a problemas como longas esperas para atendimento, falta de atendimento para certos procedimentos e falta de acesso a serviços especializados. Além disso, a falta de recursos pode afetar a qualidade do atendimento e a satisfação dos pacientes.

Outra desvantagem é que as ULS podem não estar preparadas para lidar com casos complexos e emergências, e os pacientes podem precisar ser encaminhados para hospitais mais especializados. Isso pode ser um problema especialmente em áreas remotas ou com pouca infraestrutura de saúde.

Além disso, às vezes, as ULS podem não estar adequadas aos contextos sociais e culturais das comunidades em que estão inseridas, o que pode dificultar a sua implementação e a sua eficácia.

Em geral, é importante avaliar continuamente os resultados das ULS para garantir que elas estejam atendendo às necessidades da população e possam ser aperfeiçoadas se necessário.

Q: qual a melhor unidade local de saúde em Portugal?

R: Não é possível afirmar qual é a melhor unidade local de saúde (ULS) em Portugal, pois isso depende de uma série de fatores, como a qualidade e disponibilidade dos profissionais de saúde, a estrutura física, a disponibilidade de equipamentos e recursos, a satisfação dos pacientes e a eficácia dos programas e serviços oferecidos. Além disso, cada ULS pode ter diferentes desafios e objetivos, dependendo da população e das características da região em que se encontra.

É importante lembrar que as unidades locais de saúde são avaliadas continuamente pelas autoridades de saúde e têm como objetivo melhorar a qualidade e acessibilidade dos serviços de saúde para a população. Por isso, é importante que as ULS estejam sempre se esforçando para melhorar e atender às necessidades da população, e que, para isso, exista uma comunicação eficaz entre as autoridades de saúde, os profissionais de saúde, os pacientes e as comunidades locais.

Q: qual a pior unidade local de saúde em portugal?

R: Não é possível afirmar qual é a pior unidade local de saúde (ULS) em Portugal, pois isso depende de uma série de fatores, como a qualidade e disponibilidade dos profissionais de saúde, a estrutura física, a disponibilidade de equipamentos e recursos, a satisfação dos pacientes e a eficácia dos programas e serviços oferecidos. Além disso, cada ULS pode ter diferentes desafios e objetivos, dependendo da população e das características da região em que se encontra.

É importante lembrar que as unidades locais de saúde são avaliadas continuamente pelas autoridades de saúde e têm como objetivo melhorar a qualidade e acessibilidade dos serviços de saúde para a população. Por isso, é importante que as ULS estejam sempre se esforçando para melhorar e atender às necessidades da população, e que, para isso, exista uma comunicação eficaz entre as autoridades de saúde, os profissionais de saúde, os pacientes e as comunidades locais. É importante ressaltar que não é ético apontar uma unidade específica como a pior, pois isso pode prejudicar a reputação da unidade e dos profissionais de saúde que trabalham lá.

Q: quais os indicadores de desempenho das unidades locais de saúde?

R: Os indicadores de desempenho das unidades locais de saúde (ULS) são utilizados para avaliar o desempenho das ULS em relação aos objetivos e metas estabelecidos para a saúde da população. Alguns exemplos de indicadores de desempenho das ULS incluem:

  1. Taxa de vacinação: avalia a porcentagem de pessoas vacinadas na região de atuação da ULS.
  2. Tempo de espera para consultas e tratamentos: avalia a rapidez com que os pacientes são atendidos e tratados pela ULS.
  3. Taxa de mortalidade: avalia a porcentagem de pacientes que morrem enquanto estão sob os cuidados da ULS.
  4. Satisfação dos pacientes: avalia a satisfação dos pacientes com os serviços e atendimento oferecidos pela ULS.
  5. Adesão ao tratamento: avalia a porcentagem de pacientes que aderem ao tratamento recomendado pela ULS.
  6. Custo dos tratamentos: avalia o custo dos tratamentos oferecidos pela ULS.
  7. Despesas com medicamentos: avalia o custo dos medicamentos oferecidos pela ULS.
  8. Taxa de absenteísmo dos funcionários: avalia a frequência dos funcionários da ULS.
  9. Taxa de turnover dos funcionários: avalia a rotatividade dos funcionários da ULS.
  10. Qualificação dos profissionais: avalia a qualificação dos profissionais de saúde da ULS.

Esses são apenas alguns exemplos de indicadores de desempenho das ULS. Cada ULS pode ter metas e objetivos específicos, e os indicadores de desempenho utilizados podem variar dependendo da situação e contexto.

Q: onde posso encontrar valores para os indicadores de desempenho das unidades locais de saúde em Portugal?

R: Em Portugal, os valores para os indicadores de desempenho das Unidades Locais de Saúde (ULS) podem ser encontrados em diversas fontes, incluindo:

  1. Ministério da Saúde: o Ministério da Saúde publica regularmente relatórios e estatísticas sobre o desempenho das ULS, incluindo dados sobre os indicadores de desempenho. Essas informações podem ser encontradas no site do Ministério da Saúde.
  2. Instituto Nacional de Estatística (INE): o INE publica dados estatísticos sobre a saúde em Portugal, incluindo informações sobre o desempenho das ULS e os indicadores de desempenho. Os dados podem ser encontrados no site do INE.
  3. Organizações de saúde: algumas organizações de saúde, como as administrações regionais de saúde e as unidades locais de saúde, podem publicar relatórios e estatísticas sobre o desempenho das unidades e os indicadores de desempenho.
  4. Organizações internacionais: Organizações internacionais, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), podem publicar relatórios e estatísticas sobre o desempenho das ULS em Portugal e em outros países, incluindo dados sobre os indicadores de desempenho.
  5. Dados abertos: Portugal tem dados abertos disponíveis sobre o desempenho das ULS e os indicadores de desempenho, pode-se acessar em sites governamentais ou de organizações internacionais.

É importante notar que a disponibilidade e precisão dos dados podem variar dependendo das fontes consultadas. Certifique-se de que está usando fontes confiáveis ​​e atualizadas.

Q: escreve um ensaio sobre as unidades locais de saúde com 1000 palavras

R: As Unidades Locais de Saúde (ULS) são um importante componente do sistema de saúde em Portugal, tendo como objetivo principal garantir acesso a cuidados de saúde de qualidade à população. Essas unidades são responsáveis por prover cuidados básicos de saúde, incluindo atenção primária, prevenção e promoção da saúde, além de atuar como ponto de referência para a população em relação aos cuidados de saúde.

A criação das ULS teve como objetivo central descentralizar os cuidados de saúde, proporcionando atenção mais próxima e acessível à população, além de melhorar a eficiência e a qualidade dos cuidados de saúde prestados. Isso foi alcançado através de uma estratégia de atenção primária à saúde, que tem como base a atenção à saúde das comunidades e a promoção de estilos de vida saudáveis.

As ULS são compostas por uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, incluindo médicos de família, enfermeiros, técnicos de saúde e outros profissionais, que trabalham em conjunto para proporcionar cuidados de saúde de qualidade à população. Além disso, as ULS também desempenham um papel importante na promoção da saúde e prevenção de doenças, através de campanhas de sensibilização e programas de promoção da saúde.

As ULS têm se mostrado eficazes em melhorar a qualidade dos cuidados de saúde prestados à população, bem como em aumentar a satisfação dos pacientes com os cuidados de saúde recebidos. Isso se deve principalmente à proximidade geográfica das ULS à população, o que permite uma maior facilidade de acesso aos cuidados de saúde, além de uma melhor relação entre os profissionais de saúde e os pacientes.Além disso, as ULS também têm um papel importante na identificação precoce de problemas de saúde, o que permite uma intervenção mais rápida e eficaz, bem como na coordenação dos cuidados de saúde entre os diferentes níveis de atenção. Isso é especialmente importante para pacientes com doenças crónicas, que requerem cuidados contínuos e acompanhamento de longo prazo.

O papel das Unidades de Saúde Local no SNS passa por promover a ligação entre os cuidados primários e os serviços especializados, permitindo o deslocamento com rapidez e eficácia dos doentes, reduzindo tempos de espera. Além disso, estas unidades promovem a articulação entre equipas de saú