A execução orçamental referente a Fevereiro de 2016 traz alguma clarificação adicional aos resultados mais recentes. E as noticias não são boas. O crescimento das dívidas dos hospitais EPE aponta para que tenha ocorrido uma inversão da tendência de descida anterior. A primeira figura abaixo mostra a evolução com uma alteração de tendência no final do Verão de 2015, e pode ser comparada com a hipótese de não alteração da tendência de descida em 2015, que está na segunda figura. Torna-se muito claro que os últimos valores estão acima do que seria a linha de tendência média vinda de 2015.
Esta evolução torna-se preocupante por se ciclicamente se vir a traduzir em dois aspectos negativos: a necessidade de um orçamento rectificativo para o serviço nacional de saúde mais cedo ou mais tarde (provavelmente ainda neste governo) e a desresponsabilização da gestão dos hospitais face a esta dívida, traduzindo-se tipicamente em menor pressão para gerir adequadamente. A aprovação do orçamento do estado para 2016 não vai, de acordo com o que é publicamente conhecido, alterar de forma significativa este aspecto.
2 \02\+00:00 Abril \02\+00:00 2016 às 13:46
Comentário recebido por mensagem:
“a) em 2016 em janeiro e fevereiro não houve ainda efeitos de notas de crédito o que já tinha ocorrido no mesmo período em 2015;
b) há a considerar o acréscimo devido ao tratamento da hepatite C, que no ano passado foi zero neste período inicial;
c) alguns hospitais podem ter atrasado pagamentos mesmo tendo fundos.”
Adiciono como comentário meu – A serem importantes estes efeitos, os próximos meses deverão recuperar a tendência anterior de descida. De notar que a haver atrasos nos pagamentos mesmo tendo os hospitais fundos, surge uma questão básica de gestão a ser resolvida.
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6 \06\+00:00 Abril \06\+00:00 2016 às 18:19
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/saude/detalhe/ministro_diz_que_sns_mantem_problema_de_sustentabilidade.html
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