Fiquei surpreso com uma afirmação atribuída a um responsável do sindicato dos pilotos que faz neste momento uma greve na TAP: “Conseguimos infligir um dano de 30 milhões de euros na companhia e penso que isso não devia ser desvalorizado pelo Governo“.
A surpresa não está em que tenham conseguido provocar um prejuízo desta natureza à TAP (que se for pago pelos contribuintes portugueses num valor per capita daria 12 euros para 4 pessoas).
Humildemente confesso que contribui para esse prejuízo – tendo uma viagem a realizar por motivos profissionais dentro da janela de greve, optei por marcar noutra companhia para me poupar a maçada de eventual cancelamento do voo. Mas o que eu gostaria mesmo era de ter tomado essa decisão, tendo como resultado que a perda de receita fosse total e integralmente imputada aos grevistas, e não prejudicasse os restantes trabalhadores da TAP.
Desabafos de um utilizador regular da TAP que não tem a opção de fazer greve apenas ao serviço fornecido pelos pilotos grevistas…
Momentos económicos... e não só 
8 \08\+00:00 Maio \08\+00:00 2015 às 17:11
Caro Professor
Já que deixou a deixa e a porta aberta, permita neste seu espaço, acrescentar um desabafo de um cidadão português, ao impropério que o dito representante sindical diz, ao definir o objectivo e à missão do sindicato – infligir danos à companhia. Conhecemos bem esta postura até de outros sectores.
Até quando vamos suportar que tão poucos, façam mal a tantos?
Cumprimentos Cordiais
José Ribeiro
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11 \11\+00:00 Maio \11\+00:00 2015 às 22:33
Mas será que a miopia é tão grande que não reconhecem que os 30 milhões são uma efectiva perda de valor? Os consumidores e os cidadão em geral perdem, mas haverá quem ganhe, ou no limite, todos perdem.
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15 \15\+00:00 Maio \15\+00:00 2015 às 10:25
ainda no artigo “… e realçou que os custos de um acordo com a TAP são inferiores aos do impacto desta paralisação. ” eu só consigo pensar na palavra extorsão.
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