a informação no Público sobre reforço de capital nos hospitais em 300 milhões de euros. Sorry, esta medida, mesmo que necessária, não é resolver o problema. Como há uma tendência de crescimento da dívida permanente, é adiar o problema por um ano – ao ritmo de 25 milhões de euros por mês (em média) de crescimento da dívida, basta um ano para esgotar este reforço de capital. Actuar sobre o crescimento da dívida implica outras medidas, complementares, que discuti em posts anteriores (aqui e aqui, entre outros). Seria importante saber se os orçamentos destinados aos hospitais são realistas, ou se vão também obrigar a continuar o processo de criação de dívida. Realistas não significa atribuir o orçamento que os hospitais dizem que querem, e sim o que seja adequado para cumprir os objectivos assistenciais que lhes são dados. Uma primeira pergunta simples é saber se com este reforço de capital também vai a assinatura do contrato programa para 2015. De outro modo, o reforço desaparece, a dívida reaparece, nem que seja apenas depois das eleições. Note-se que estes 300 milhões estão abaixo do que é reconhecido como dívida na execução orçamental do SNS, como publicado pela Direcção-Geral do Orçamento.
1 \01\+00:00 Novembro \01\+00:00 2014 às 13:23
Recebido via email:
“Se me permite comentar por esta via o seu ultimo post, gostaria de referir que a despesa/gastos dos Hospitais Publicos não irá ser “resolvida” ou atenuada enquanto não se alterarem os procedimentos de aquisição de produtos.
Temos assistido neste ultimo ano a escolhas e decisões de Concursos perfeitamente absurdas, como por exemplo consumiveis clinicos a serem avaliados através de catalogo em pdf ou até termos de esconder qualquer referencia do artigo ou da marca (solicitação por parte de alguns Administradores), porque de outra forma os profissionais nos Hospitais nem se dão as trabalho de os testarem.”
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