sobre “QUANDO SE SENTE EUROPEU?” em poucas palavras, no dn de hoje,
Estando “Onde a terra se acaba e o mar começa”, sinto-me europeu quando vou de Lisboa a Berlim sem ter que mostrar identificação; quando levanto dinheiro numa caixa multibanco da mesma forma e com os mesmos custos em Coimbra, Toulouse, Barcelona ou Essen; quando entro em Espanha pela fronteira terrestre sem filas, sem verificação de passaportes, sem realização obrigatória de seguro, e sem troca de moeda.
Sinto-me europeu quando entro numa sala de aula e mais de metade dos alunos são oriundos dos quatro cantos da Europa. A fácil mobilidade, sentida e usufruída pelas gerações mais novas, é a melhor forma de construir uma identidade europeia que se adiciona, não substitui, uma identidade nacional.
A esta facilidade junta-se a liberdade política e a liberdade económica. A construção da identidade europeia tem que se fazer todos os dias, com a contribuição também de Portugal. É um esforço político, económico e social, feita de valores partilhados dentro das diferenças que existem e que nos levam a conhecer o “resto da Europa”.
Outras ideias de como se sentir europeu nos dias de hoje?
21 \21\+00:00 Agosto \21\+00:00 2013 às 13:32
Alem desses exemplos, sinto-me europeia quando penso que regressar à Europa é estar em casa… Quando uma viagem de comboio de 4h atravessa 3 paises… Quando todos os meus amigos falam mais de 2 idiomas…
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21 \21\+00:00 Agosto \21\+00:00 2013 às 15:49
Muito bem! Concordo em absoluto.
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22 \22\+00:00 Agosto \22\+00:00 2013 às 13:01
Caro Prof. Pita Barros,
Alongando um pouco o meu comentário anterior, acho importante realçar a importância do Euro nisto tudo. A barreira, por vezes psicológica, por vezes real, de uma moeda diferente acaba por se fazer sentir. É diferente – passe os multibancos e Visas – poder ir daqui à Alemanha e ser tudo igual (menos a língua, obviamente) do que uma pessoa se ter de munir com pesetas e francos e marcos.
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26 \26\+00:00 Agosto \26\+00:00 2013 às 10:14
“Sinto-me europeu quando entro numa sala de aula e mais de metade dos alunos são oriundos dos quatro cantos da Europa. A fácil mobilidade, sentida e usufruída pelas gerações mais novas, é a melhor forma de construir uma identidade europeia que se adiciona, não substitui, uma identidade nacional.”
Assino por baixo. A “construção europeia”, com todos os seus defeitos, tem momentos de génio. Um dos maiores foi, a meu ver, a criação do Erasmus. Isso, e os mestrados etc que se lhe seguem (e, já agora, a crise que obriga uma parte substancial dos jovens qualificados a ir procurar um pouco mais longe de casa uma vida melhor), vai fazer mais pela Europa que todos os Tratados juntos.
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26 \26\+00:00 Agosto \26\+00:00 2013 às 21:01
Dar aulas em inglês a alunos portugueses devido a presença de alunos de erasmus, ou ir à Croácia pré entrada na UE e perguntarem o que é sentir.me europeu , no meio de dois dedos de conversa, cortados por noticias de futebol. Ou então entrar no norte de Itália somente com o bi e ao atravessar a fronteira junto à Suíça em lugano olharem com espanto para o nosso antigo bilhete de identidade, questionando.se se seriamos efectivamente europeus. Tanta coisa que damos por garantido hj em dia e que foi difícil de conquistar e que faria sofrer milhões de pessoas , eurocepticos inclusivé, se retrocedêssemos agora.
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