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sobre a taxa de poupança, hoje no dinheirovivo.pt

2 comentários

Agora tornou-se popular pensar na “agenda de crescimento” ou outro termo qualquer, como forma de fugir à realidade do ajustamento actual; se a prazo quisermos pensar no crescimento da economia, não vai ser suficiente dizer que queremos ter crescimento, ou que queremos “re-industrializar” o país, é preciso pensar no equilíbrio geral da economia para conseguir apoiar de forma permanente um maior esforço de investimento, o que implica quase forçosamente um aumento da taxa de poupança da população, é este o tema do meu artigo no dinheirovivo.pt de hoje. O quadro seguinte apresenta a evolução da taxa bruta de poupança das familias face ao respectivo rendimento disponível. Para reflexão.

taxa_poupança

Autor: Pedro Pita Barros, professor na Nova SBE

Professor de Economia da Universidade Nova de Lisboa.

2 thoughts on “sobre a taxa de poupança, hoje no dinheirovivo.pt

  1. Caro Pedro Pita Barros,

    Pode indicar-me a fonte do gráfico? A série mais longa que eu conheço para o indicador em questão é a do INE (Contas Nacionais), que começa em 1995.

    Também a título de reflexão, não faria sentido olhar menos para a taxa de poupança e mais para a capacidade de financiamento? A diferença entre os dois resulta sobretudo de formação bruta de capital fixo, que no caso do sector em questão corresponderá largamente, presumo, à compra de habitação própria. Se as famílias reduzirem um pouco o seu consumo e aumentarem mais do que proporcionalmente a compra de casa, veremos a taxa de poupança a cair, mas a capacidade de financiar o investimento empresarial terá aumentado.

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  2. A fonte dos dados foi a pordata.

    Quis aqui focar no comportamento das famílias e na importância de canalizar as poupanças que estas gerem para investimento produtivo e nos instrumentos que existem para fazer essa aplicação de fundos gerados num lado em actividades produtivas noutro lado. Sobretudo ter em conta que a ânsia de receita fiscal não pode ignorar os efeitos de equilíbrio geral que gera, e as implicações dinâmicas via investimento.

    Há, claro, outras análises interessantes, como a que sugere, de olhar para capacidade de financiamento.

    Obrigado pelo seu comentário.

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