Sobre a contenção de custos, como tipologia de medidas, Correia de Campos e Jorge Simões, apontam os seguintes (e coloco a minha visão do que cá se passa entre parêntesis rectos)
Limitação de recursos públicos:
* crescimento dos co-pagamentos [feito]
* redução do número de situações de excepção aos co-pagamentos [foi alargado o número de isenções]
* racionamento com base em decisões explícitas [não se usou até agora]
* papel crescente dos seguros voluntários de saúde [?? desconheço o que esteja a suceder aqui]
* desenvolvimento de formas alternativas à hospitalização [intenção de aumentar a capacidade de respostas dos cuidados de saúde primários, está a resultar? irá resultar?]
Formas de controlo
* controlo sobre os honorários [feito]
* controlo sobre os inputs [feito, na medida de redução dos preços dos medicamentos, barreiras à contratação]
* controlo das camas hospitalares [?? encerramentos ainda por anunciar]
* introdução de guidelines na medicina [está a ser feito]
* introdução do sistema de preços de referência [já estava em vigor nos medicamentos, será que é extensível a outras áreas?]
* controlo do tempo de internamento [?? como]
Correia de Campos e Jorge Simões apontam, no final da secção, “A efectividade das medidas de contenção de custos é muito debatida. Em resumo poder-se-á dizer, com Abel-Smith, que se se aceitar que o principal problema é a tecnologia, então dever-se-á lidar directamente com este tema”. Ora, nenhuma das medidas acima diz “limitar a tecnologia”, ou “controlar a tecnologia”, mas também deve ser claro que o preço da tecnologia faz diferença para a decisão. O desafio é saber se se pode vir a ter tecnologia que seja geradora de menores custos!
8 \08\+00:00 Fevereiro \08\+00:00 2012 às 13:48
a minha resposta ao desafio é: não. a tecnologia não vai gerar menores custos globalmente.
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8 \08\+00:00 Fevereiro \08\+00:00 2012 às 13:57
Tiraste-me todas as ilusões ;-)!
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