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e-Government e procura de informação na internet…

3 comentários

tendo necessidade de uma informação que normalmente está no relatório do Orçamento do Estado, decidi ir procurar à internet, as usual, com uma busca no google com “relatório + orçamento do estado”, e nas primeiras páginas nem sombra de fonte oficial, a primeira sugestão é de um blog, arrumadinho e simpático, mas em que o link fornecido dá o famigerado erro

bom, tentando mais uns quantos sítios, encontra-se um que tem o relatório num endereço fixo.

Mas espantado com não ter aparecido nada de sites oficiais, decidi procurar no endereço do ministério das finanças, que mandou logo para o novo portal do governo, de onde escolhendo o ministério das finanças, consigo saber as biografias dos membros do ministério, mas não encontrei qualquer ligação para documentos relacionados com o orçamento, nem encontrei a ligação para a direcção geral do orçamento.

Em alternativa, fui procurar http://www.dgo.pt, que lá estava, com novo design, e em três clicks encontra-se toda a informação.

Espero que seja só uma questão de tempo para os motores de busca conseguirem encontrar os novos sites governamentais, mas não teria sido possível colocar links de redireccionamento? ou simplesmente ninguém se lembrou dos utilizadores que utilizam “bookmarks” e links?

(como estamos em maré de desabafos a todos os níveis, fica este sobre e-government; a informação está lá, mas poderia ser mais fácil de encontrar).

 

Desconhecida's avatar

Autor: Pedro Pita Barros, professor na Nova SBE

Professor de Economia da Universidade Nova de Lisboa.

3 thoughts on “e-Government e procura de informação na internet…

  1. Jorge Bravo's avatar

    Claro que não, que é isso de links e bookmarks, é-Desgovernance de analistas de sistema, está claro!

    O erro é recorrente e vem de longe, já desde antes de junho de1972, quando da passagem dos ficheiros da FAP para suporte informático se esqueceram das entradas (links) para o microfilme, quando arrumado as fichas e os processos em suporte de papel em caixotes e arrumados estes no armazem, perdia-se semanas à procura de uma ficha antiga. Nada de novo, nada de novo!

    É pena termos perdido a nossa capacidade critica e de aprender com os erros do passado lá pelas brumas da memória. Assim é mais “giro” estar a repetir periodicamente os mesmos erros. É o velho principio de destruir o que de bom se fez no passado, eles não sabiam nada, agora é que vai ser!

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  2. Desconhecida's avatar

    Já tentou procurar as famigeradas traduções dos memorandos que tanta celeuma deram na altura das eleições?

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