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o serviço público da RTP

1 Comentário

Apesar das várias tentativas de definição de serviço público de televisão que vão sendo feitas, há sempre qualquer coisa que está a mais ou qualquer coisa que falta, mas uma definição que se aproxima bastante do que é elemento essencial é dada pela seguinte afirmação: “Se concessionarem a minha Antena 1 terei menos possibilidades de fazer perguntas difíceis e incómodas ao Ministro da Saúde. A este e aos próximos. E provavelmente terei menos hipóteses de contar histórias que aborreçam o meu novo patrão. É isso que o serviço público me oferece: Liberdade total e absoluta e com o escrutínio dos meus concidadãos e dos poderes públicos legitimamente eleitos para produzir notícias de saúde.” [Jorge Correia, via Facebook]

Serviço público é a capacidade de escrutínio dos poderes públicos. É essa a parte que contribui para a qualidade da democracia e da liberdade.

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Autor: Pedro Pita Barros, professor na Nova SBE

Professor de Economia da Universidade Nova de Lisboa.

One thought on “o serviço público da RTP

  1. Gonçalo Leónidas Rocha's avatar

    De acordo com a definição. Já a necessidade de ter uma empresa do Estado para garantir essa capacidade de escrutínio é duvidosa. Lembram-se do Independente? Não era do Estado. Lembram-se da Manuela Moura Guedes a incomodar José Sócrates? Não estava na RTP. Sim, foi silenciada pelos patrões, mas fez mais pelo escrutínio do que o silêncio cúmplice da RTP. E Marcelo Rebelo de Sousa também foi retirado do “ar”, tanto na TVI como na RTP.
    Conclusão: capacidade de escrutínio é um Serviço Público “absoluto”, seja em que empresa for. A ERC tem por missão garantir esta liberdade em qualquer órgão de comunicação social. Não vamos ter uma empresa no Estado porque um regulador (do Estado) funciona mal.

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