Momentos económicos… e não só

About economics in general, health economics most of the time

Cem dias de Governo

2 comentários

Do jornal online dinheirovivo.pt pedriram-me uma avaliação dos primeiros 100 dias do Governo. Está aqui .

Não tem nada de surpreendente uma vez que os principais traços destes 100 dias não passaram despercebidos à maioria das pessoas.

A minha curiosidade maior vai para a diferença, se existir, entre as expectativas iniciais e a capacidade de concretização em cada Ministério. A sobre-estimação das resistências à mudança é provável que tenha aparecido em vários Ministérios. É também por isso importante que os ministros reforcem o seu empenhamento e que os próximos 100 dias vejam o resultado do trabalho feito entretanto. O país está claramente a necessitar de um exemplo de trabalho e que deverá até vir do cimo.

Desconhecida's avatar

Autor: Pedro Pita Barros, professor na Nova SBE

Professor de Economia da Universidade Nova de Lisboa.

2 thoughts on “Cem dias de Governo

  1. Francisco Velez Roxo's avatar

    Será que “a sobre-estimação das resistências à mudança é provável que tenha aparecido em vários Ministérios” .tinha sido sob-estimadas?
    Ou apenas estamos perante o velho problema que só se resolve se “não houver mesmo dinheiro”.
    Concordo Pedro : “O País está claramente a necessitar de um exemplo de trabalho e que deverá até vir do cimo”. Mas a Máquina (em particular a do Estado), está refém de uma rede de Competentes e Incompetentes que falam de tudo menos do que tem de ser feito, enredados sempre em justificações “legais” pouco consistentes mas muito bem “montadas”.
    No final de Dezembro (mais 100 dias) cá estaremos para ver.
    Abraço
    FVRoxo

    Gostar

  2. Pedro Pita Barros, professor na Nova SBE's avatar

    Olá Francisco
    Dada a relativa calma social, até aos vários anúncios de impostos adicionais, talvez se tenha sobre-estimado as resistências a cortes na despesa e outras medidas. Isto é, a hipótese de uma auto-contenção para minimizar contestação social acesa (até porque também nesse campo importa ter diferença para a Grécia).

    As hipóteses alternativas, e que não se auto-excluem, são terem
    a) sobre-estimado a “curva de aprendizagem” da governação;
    b) subestimado as resistências da “Máquina”, como sugeres.

    Ficam aqui hipóteses alternativas a serem testadas por alguém de Ciência Política.

    Gostar

Deixe um momento económico para discussão...