Do jornal online dinheirovivo.pt pedriram-me uma avaliação dos primeiros 100 dias do Governo. Está aqui .
Não tem nada de surpreendente uma vez que os principais traços destes 100 dias não passaram despercebidos à maioria das pessoas.
A minha curiosidade maior vai para a diferença, se existir, entre as expectativas iniciais e a capacidade de concretização em cada Ministério. A sobre-estimação das resistências à mudança é provável que tenha aparecido em vários Ministérios. É também por isso importante que os ministros reforcem o seu empenhamento e que os próximos 100 dias vejam o resultado do trabalho feito entretanto. O país está claramente a necessitar de um exemplo de trabalho e que deverá até vir do cimo.
29 \29\+00:00 Setembro \29\+00:00 2011 às 10:33
Será que “a sobre-estimação das resistências à mudança é provável que tenha aparecido em vários Ministérios” .tinha sido sob-estimadas?
Ou apenas estamos perante o velho problema que só se resolve se “não houver mesmo dinheiro”.
Concordo Pedro : “O País está claramente a necessitar de um exemplo de trabalho e que deverá até vir do cimo”. Mas a Máquina (em particular a do Estado), está refém de uma rede de Competentes e Incompetentes que falam de tudo menos do que tem de ser feito, enredados sempre em justificações “legais” pouco consistentes mas muito bem “montadas”.
No final de Dezembro (mais 100 dias) cá estaremos para ver.
Abraço
FVRoxo
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29 \29\+00:00 Setembro \29\+00:00 2011 às 16:06
Olá Francisco
Dada a relativa calma social, até aos vários anúncios de impostos adicionais, talvez se tenha sobre-estimado as resistências a cortes na despesa e outras medidas. Isto é, a hipótese de uma auto-contenção para minimizar contestação social acesa (até porque também nesse campo importa ter diferença para a Grécia).
As hipóteses alternativas, e que não se auto-excluem, são terem
a) sobre-estimado a “curva de aprendizagem” da governação;
b) subestimado as resistências da “Máquina”, como sugeres.
Ficam aqui hipóteses alternativas a serem testadas por alguém de Ciência Política.
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