Recentemente foi-me pedido que apresentasse, num outro país, um certificado de residência fiscal em Portugal, para evitar dupla tributação.
Antecipando longas horas numa repartição fiscal, está bem que agora com senhas, e já se ouvindo muito menos “o próoooximo”, pensei que era melhor pagar duas vezes impostos (até porque se tratam de somas muito pequenas). Depois, decidi arriscar um pouco. Afinal, se se pode entregar o IRS por internet, se pode pagar o imposto de circulação automóvel por internet, e se até é obrigatório usar recibos verdes electrónicos preenchidos na internet, talvez se consiga a tal declaração de residência.
E não é que ao final de meia dúzia de cliques consegui mesmo a dita declaração, que serviu para os propósitos pretendidos?!
Afinal, a desconfiança sobre o e-governo de Portugal foi infundada, e o simplex deve ter tido algum papel nisto! Continuem, se faz favor. Sou um cidadão agradecido!
24 \24\+00:00 Agosto \24\+00:00 2011 às 14:48
Pois eu há poucos meses contratei uma cidadã estrangeira para trabalhar na minha empresa. Para que ela pudesse abrir uma conta bancária em Portugal, o banco exigiu o número de contribuinte. Na Loja do Cidadão informaram-na de que para tirar o número de contribuinte teria que indicar… o número da sua conta bancária.
Resolvi o problema facilmente: sugeri-lhe que voltasse às Finanças, tentasse ser atendida por outra funcionária e indicasse um NIB falso. Ela assim fez e deste modo foi possível obter o nº de contribuinte. Com esse nº de contribuinte ela abriu a conta no banco. Quando as Finanças lhe escreveram a informar que existia um erro no NIB indicado, ela substituiu-o pelo da conta que entretanto tinha aberto! Nada mais Simplex!
(Isto aconteceu em Portugal, no primeiro semestre de 2011)
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24 \24\+00:00 Agosto \24\+00:00 2011 às 17:37
🙂 essa é uma clássica nacional !
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