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no Pingo Doce de hoje, 1º de Maio

3 comentários


– desconto de 50% se as compras excederem 100€, de imediato

– confusão total dentro e fora, para as compras do mês

– à porta, distribuição de panfletos do CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CGTP), sem adesão da população que procurava apenas os descontos oferecidos

– no final, golpe publicitário? ajuda em tempos de crise? combate de ideologias (na voz da CGTP)?

Desconhecida's avatar

Autor: Pedro Pita Barros, professor na Nova SBE

Professor de Economia da Universidade Nova de Lisboa.

3 thoughts on “no Pingo Doce de hoje, 1º de Maio

  1. Francisco's avatar

    Abaixo os Lineares!!Os Topos de Gondola Vencerão.A Reação dos enchidos não passará!!.O Pão é que tem Razão!!!, etc etc.
    Chamam a isto marketing? Pobre Marketing.A quanto de Obrigam.
    Eu chamo-lhe apenas grande acção de vendas e negociação à porta da concertação Social por engano (ali estavam apenas supermercados :))
    Bom case study sobre experencial sales operations:))

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  2. Pedro Pita Barros, professor na Nova SBE's avatar

    Recebido via facebook:

    [1] Assume-se que existem margens anormais como consequência da falta de concorrência.

    Pedro Pita Barros Não me parece que as margens possam ser de 50%, ainda assim, esta é uma promoção de um dia, e tem uma componente de desvio de consumo de outros supermercados provavelmente importante. Seria interessante comparar o custo desta promoção de hoje com campanhas de publicidade anuais que tivessem o mesmo efeito de levar as pessoas às lojas. De um ponto de vista de rentabilidade da acção, para uma mesma margem anual, fazer este “dia de saldos” poderá ser melhor que baixar muito pouco todos os restantes dias do ano. Independentemente das margens actuais serem elevadas ou não.

    [2] Concordo com o Pedro. Há que ter também em conta que, nestas acções, são acordadas condições especiais com os fornecedores com margens maiores para as entregas reforçadas para encher as lojas hoje.

    [1] Não serão de 50%, mas permitem que se pratique 50% num dia num negócio de grande consumo, sem ser em peças de “fora de época” ou “fim de colecção”. Aliás está em linha com um estudo da Nielsen de 2009, em que os preços dos bens de grande consumo praticados em Portugal só ficavam atrás de alguns Nórdicos, dos Suiços e de alguns Benelux. Em rigor éramos o país com a quinta posição nos preços mais levados nos bens de grande consumo. Para mim a campanha é negativa.

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  3. Pedro Pita Barros, professor na Nova SBE's avatar

    mais comentários via facebook:
    [3] Então e os descontos de 75% do Continente em vigor atualmente? São ultradumping? A Autoridadade da Concorrência está a verificar pela enésima vez os preços da gasolina a tentar perceber como é que não havendo combinação os preços são iguais na grande maioria das bombas. Cada vez mais somos uma sociedade desregulada, nos preços, relações laborais, cuidados de saúde, …

    [4] conta, conta

    [5] Forreta!!!

    [6] Boa!!! Parabéns! Tive pena de nao ter ido 🙂

    [6] Dumping? Quem me dera mais dumpings destes, como consumidor… Se foi dumping mudem mas e’ já a lei…

    [7] Só tenho pena que não haja dumping nas telecomunicações. Estou a renegociar o contrato de telemóveis e é impressionante como os planos de preços, particulares e empresas são decalcados uns dos outros em relação aos 2 major players, TMN e Vodafone… mas é claro que é só concorrência porque aqui a matéria prima é o fator limitante do preço… por mim digo: abaixo a regulação porque quando o mercado funciona parace que as coisas melhoram

    [8] Até que ponto não se está a verificar o crime de dumping? essa situação é crime desde 1986 e quase nunca foi aplicada a legislação. Será que é desta???

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