Numa primeira leitura, três pontos que achei mais relevantes:
a) neutralidade orçamental da medida – é inevitável nos dias de hoje, mas será interessante ver projecções a 5 e 10 anos que mostrem a diferença entre o sistema actual e o novo sistema acordado;
b) o aumento do número de utentes por médico especialista de medicina geral e familiar, aproximando o objectivo de cada residente em Portugal ter um médico de família (de notar que aqui não podemos pensar em valores médios no país, haverá zonas onde os 1900 utentes – 2358 unidades ponderadas – poderão não ser totalmente preenchidos).
c) alteração do regime de serviço de urgência.
Aspectos que não foram tocados e que poderão começar a ser preparados para a avaliação e revisão de 2015 (prevista pelo acordo): exclusividade e conflitos de interesses que possam estar associados com participação simultânea no sector público e no sector privado; sistema menos complexo de gestão das diversas actividades e horas (com vários regimes de horas extraordinárias, excepções determinadas pelo passado, etc.).
Em qualquer caso, é de saudar a existência de um acordo.
20 \20\+00:00 Outubro \20\+00:00 2012 às 08:04
Bom dia
Lembro muitos médicos ainda estão no regime de 42 h com exlusividade que tem uma tabela bem superior à acordada. Acontece que estes em 42 h, que são do tempo da Beleza, são os mais antigos, que estão nas posições remueratórias mais altas, e os que se irão reformar nos próximos anos. Assim em termos de Ministério da Saúde o saldo deve continuar positivo,
Por outro lado grande partes das HE em Urgencia passão a estra incluidas no Horário Normal
Já existe um regime de semi exclusividade em que+so s epode tralhar por conta própria, Por conta de outrém necessita de autorização. Também o facto de o horario passar a ser de 40 h deixa pouca margem para outras actividades
António Alvim
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