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Relatório da Primavera 2012 (3 1/2)

2 comentários

Sobre o relatório da primavera, as notícias e reacções, via blog saudesa: aqui

o relatório pode ser obtido aqui (obrigado Carlos Domingues pelo trabalho poupado na procura do link).

Apenas dois comentários breves:

a) a apresentação pública do relatório tenta maximizar a sua exposição mediática e fomentando os aspectos mais polémicos como forma de chamar a atenção. É o estilo escolhido.

b) os sucessivos ministérios da saúde, sempre que há apresentação do relatório com mais impacto mediático, respondem no mesmo tom, desvalorizando as análises. É o estilo escolhido.

Mesmo que não faça a agenda mediática, proponho uma leitura e discussão mais serena do relatório. É o estilo escolhido. Agradeço por isso todos os comentários e observações que me queiram fazer chegar (os comentários podem ser anónimos, mas serão moderados para exclusão de publicidade, spam e eventuais ofensas pessoais).

Desconhecida's avatar

Autor: Pedro Pita Barros, professor na Nova SBE

Professor de Economia da Universidade Nova de Lisboa.

2 thoughts on “Relatório da Primavera 2012 (3 1/2)

  1. Francisco Velez Roxo's avatar

    Caro Pedro
    Por razoes profissionais nao pude estarvpresentebna apresentação do relatório.E só há 10 minutos terminei a sua leitura.E vim agora ver os teus inevitáveis, imprescindíveis e clarividentes comentarios.E deixar-te o meu.
    1-Na actual faseada crise este relatório tem bastante mais de “saúdes” do que eu gostaria.As contas publicas a tanto exigiam.
    2-O sempre útil debate que ele proporciona e, descontando o estilo salutarmente único do actual MS, deveria ser mais potenciado e indexado ao Plano Nacional da Saude ( quantificado) que nunca mais sai.Apesar das referencias a ele na pagina 129 e seguintes e a referencia ao Quadro 19 sobre as prioridades dos programas do actual governo).
    3- Os 3 eixos organizativos do SNS (primários,hospitalarese continuados) nao aparecem articulados na analise, nem que fosse para se poder comparar o que actualmente se vive com a situação do anterior MS.E o futuro.
    4-Se as evidencias sao um desafio, que desafios técnicos ( sobretudo de economia politica) se colocam perante o puzzle das evidencias que todos apontam mas em que todos se instalam,em particular as posições dos principais stakeholders do SNS sustentável. (…)
    5-Sendo a Saude o eixo mais critico do abaixamento das expectativas sociais relativamente ao futuro, que papel para as IPSS no quadro de solucoes para um Sistema mais voluntário e menos ” sugador de dinheiro” sobretudo no combate ao impacto da “doenca demográfica que enche as urgências”?
    6-Sera que este relatório nao tem um pouco de Primavera envergonhada em que nem chove como seria desejável nem faz sol como alguns gostariam?
    Abraco e Haja Saude crónica 🙂
    Francisco

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  2. Pedro Pita Barros, professor na Nova SBE's avatar

    Olá Francisco,

    ainda estou a terminar uma primeira leitura, e depois começarei a tirar as minhas notas para comentários durante os próximos dias.
    A falta de um referencial como o plano nacional de saúde (ou documento similar, não fico agarrado ao nome) é clara, e é identificada no relatório do OPSS.

    Sobre as IPSS, do que vi até agora no relatório não há uma apreciação do papel desempenhado ou a desempenhar, mas posso estar enganado e uma segunda leitura ajudar a perceber a visão do relatório do OPSS sobre esse tema.

    E desta primeira leitura, tenho vários pontos fortes e fracos a assinalar e comentar no relatório de primavera, embora curiosamente, ou não, diferentes em substância do que foi a resposta do ministério da saúde.
    Mas é precisamente desta diversidade que se faz a discussão, e assim ganho espaço para me “gastar” tempo e espaço no blog 🙂
    Abraço

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