Através de mais acesso a médicos de família e reencaminhamento de situações menos graves para centros de saúde/médicos de família.
Justificação: Gerar menor afluência aos hospitais.
Entidades envolvidas: DE-SNS
Calendarização de aplicação da proposta: curto prazo.
Dificuldade de concretização:
| técnica | política | custo |
| elevada | média | médio |
Que entidade deverá fazer o acompanhamento da concretização da proposta? Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS)
Proposta por Rita Dias Pereira
12 \12\+00:00 Fevereiro \12\+00:00 2024 às 22:57
Cara Rita, eu trabalho na ULS onde o projeto piloto Ligue Antes Salve Vidas foi implementado. Será necessário avaliar os números deste piloto com tranquilidade, esperando que os SPMS partilhem estes dados com a transparência que se exige a um projeto piloto.
Desde 16-1-2024 (data da implementação da 2ª fase deste piloto) o número de utentes que reúne as condições e aceita ser avaliado em consulta médica nos Cuidados de Saúde Primários é quase residual, no meu local de trabalho (pode ser uma realidade diferente noutras Unidades de CSP da ULS).
Em contraponto, para manter este projeto a funcionar, temos de assegurar que há vagas diárias na USF específicas para estes utentes – ou seja na prática estamos a atender 3 a 4 consultas a menos do que a nossa capacidade máxima – temos horários de consulta aberta que ficam vazios.
Os Médicos de Família têm horários de trabalho – com hora de entrada e saída monitorizada por controlo biométrico – Se se pretende desviar utentes do SU para CSP, nós temos de ter vagas alocadas para essa eventualidade, de forma a podermos oferecer uma consulta aberta com tempo e adequada para a avaliação do problema de saúde do doente.
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14 \14\+00:00 Fevereiro \14\+00:00 2024 às 09:17
Como o habitual, nunca falam da Enfermeira/o de Família. Profissional com competências para a vigilância de saúde.
Como todos sabemos, particularmente os estudiosos e práticos da área, há redundância entre as funções do MF e EF com vantagens para estes últimos.
Os Enfermeiros não são “inventores de doenças”. O seu paradigma é a salutogénese e não a patógenese!!!
Liderança e organização urgente precisa-se! Abater os Enfermeiros Gestores é um crime de “lesa Majestade”
Uma análise desta problemática é claramente nula quando são afastados dos estudos e conclusões todos os contributos dos vários protagonistas na saúde, particularmente o cidadão!
Já tentei várias vezes apresentar a base para a efetiva mudança, nomeadamente ao Sr. Prof. Pita Barros. A resposta foi sempre um ensurdecedor silêncio.
Lamento!
Paula Maia (Enfermeira)
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17 \17\+00:00 Fevereiro \17\+00:00 2024 às 22:38
Enfª Paula Maia,
sou médica e totalmente de acordo em que existe grane redundância nos paéis médicos e de enfermagem no centros de saúde, por exmplo as ditas ‘consultas de equipa’, num mesmo dia uma pessoa/criança/jovem, ser avaliado por 2 profissionais diferenciados é na minha perspectiva um grabde desperdício de recursos e do tempo de todos.
Sou a favor que a maioria das vigilâncias e acções de salutogénese devem ser assumidads por enfermeiros. Já o «reencaminhamento de situações menos graves» deve ser feito para médicos. a distinção / triagem de doenças ou sintomas é uma tarefa altamente complexa e que deve ser da competência exclusiva de médicos.
Mónica GRanja, ULS Matosinhos
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