Justificação: Deve-se separar as funções da Ordem dos Médicos (OM) das dos colégios de especialidade. A Ordem dos Médicos focaria em aspectos profissionais e regulatórios, enquanto os colégios de especialidade geririam a qualidade da formação e prática em cada especialidade médica. Essa separação visa melhorar a gestão da formação médica e agilizar a criação de novas especialidades, como a de emergência médica.

A Ordem deve tratar dos aspetos profissionais, da relação com o empregador ou com a sociedade, e os colégios de especialidade deveriam ser responsáveis pela regulação da qualidade do ato médico e da prática de cada especialidade, desde a formação até à recertificação. Um dos absurdos que o modelo português promove é, por exemplo, a necessidade de todos os colégios da especialidade da OM terem de estar de acordo para que se possa criar uma nova especialidade médica. Isto torna quase impossível criar, por exemplo, a especialidade de emergência médica, algo que existe em muitos países do mundo, desenvolvido e em desenvolvimento, e que poderia ajudar a resolver uma grave falha na prestação de cuidados em Portugal, que é o funcionamento dos serviços de urgência hospitalares.

Entidades envolvidas: Governo 

Calendarização de aplicação da proposta: 2 anos

Dificuldade de concretização: 

técnica	política	custo
média	elevada	baixo

Que entidade deverá fazer o acompanhamento da concretização da proposta? Ministério da Saúde

Proposta por António Rendas