Ontem, numa sessão de comemoração dos 35 anos do SNS, António Correia de Campos mudou o formato e passou a perguntas e respostas do moderador – num modelo mais vivo e que evitou o papel passivo do moderador. Além de uma sessão mais animada, quem esteve presente foi poupado a (mais) uma apresentação sobre sustentabilidade do SNS. Como tive o trabalho de a preparar, aqui fica disponível, ainda que sem os elementos explicativos que oralmente daria. Nem que seja para demonstrar que algum trabalho de casa tinha sido feito. Download aqui.
16 \16\+00:00 Setembro \16\+00:00 2014 às 21:35
O trabalho de casa estava muito bem.Mas a forma refinada e bem humorada como respondeste perguntando ao Professor Correia de Campos, foi o momento alto do Painel 🙂
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16 \16\+00:00 Setembro \16\+00:00 2014 às 23:40
Creio que apesar de todo este “novelo” que é a sustentabilidade do financiamento do SNS, cabe uma grande fatia (na minha modesta opinião) extremamente determinante na despesa em saúde que é o desperdício, seja ele qual for.
O que acham??
Por outro lado assisto a resgates desenfreados a bancos sem liquidez o que me leva a indagar que o dinheiro até existe e portanto a acção fiscalizadora e reguladora do estado deveria centrar-se na banca e aqui colocarem-se estes problemas de sustentabilidade (não do SNS mas sim da banca)!! LOL!!!
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17 \17\+00:00 Setembro \17\+00:00 2014 às 08:22
Caro Prof. Pita Barros,
A decisão de ter ou não um SNS (e de este ser ou não sustentável) não é económica, é política. Sendo uma decisão política, o dinheiro tem de existir, pelo que apenas se pode olhar para medidas que controlem / optimizem os gastos.
Sinceramente nunca percebi onde estão os maiores problemas com custos nos SNS, mas pelo que me parece grande parte está na parte farmacéutica. E aí provavelmente uma parte significativa em medicamentos inovadores, com elevados custos de tratamento (basta lembrar, por exemplo, a que questão da Hepatite C). Uma boa medida (apesar de vir a ser impopular de vez em quando) é criar algo semelhante ao NICE britânico e, de preferência, com aprovação parlamentar dos membros. Outra – que me parece mais díficil – seria tentar criar a nível da UE uma comissão que negociasse os preços dos medicamentos a nível europeu (uma espécie de “mega-central” de compras).
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17 \17\+00:00 Setembro \17\+00:00 2014 às 18:40
Caro Carlos Duarte
“algo semelhante ao NICE” nalgumas dimensões faz parte dos projectos em curso: http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/MAIS_NOVIDADES/DETALHE_NOVIDADE?itemid=9913713,
abraço
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18 \18\+00:00 Setembro \18\+00:00 2014 às 07:51
Deconhecia mas são boas notícias. Só acharia preferível não estar “dependente” do Infarmed em termos de nomeação, devia ser independente.
Quanto à negociação europeia, e depois de ter escrito o meu comentário, leio isto“.
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